Fátima Bifano

Mulheres de Ala Vip
Fotos: Milton Flávio

 

Fátima Bifano

SEM LEGENDA

Ela sempre esteve à frente de seu tempo nos mais variados sentidos e basta observar seus gestos, seus conceitos e gostos para analisar que Fátima Bifano sabe aproveitar, como poucas pessoas, o que existe de melhor em cada fase da vida. Moderna na forma de pensar chama a atenção, a começar pelo visual marcado por peças que mesclam tons alegres e leves, expressando muito de sua própria alma. A atmosfera retrô, bastante presente em seu closet, tem a ver com o apreço do que a moda teve de melhor em sua história de décadas importantes, como nos anos 1960/70, que, na tradução empírica de Fátima, dialoga perfeitamente com o contemporâneo. “O clássico e o romântico nunca saem de moda. O que mudou um pouco no estilo dos anos para cá, sem dúvida, foi o gosto musical e algumas ideologias. Mas, sou fã da estética, do estilo e da musicalidade dessas fases anteriores as nossas. Cada uma, na verdade, representava um momento no qual as pessoas queriam se expressar diante de algo que gostariam de vivenciar. Ou seja, a moda sempre andou junto com o que tem a ver com liberdade. Por isso, sempre me vesti como acho que fico bem e com o que me faz bem. Embora o sentido democrático da moda tenha distanciado muito as pessoas, que passaram a pertencer a tantos estilos díspares, cada um tem seu jeito de se sentir bem e temos que respeitar isso”, comenta. Sobre como reage diante de elogios sobre seu estilo, Fátima explica: “Já fui muito elogiada por pessoas que nem conheciam. Às vezes, quando me veem usando chapéu, por exemplo, acham bonito. Da mesma forma, acredito que muitas pessoas não usariam. Mas, como disse, estilo pessoal e moda é democrática. Uso chapéu, às vezes, também pelos dias de luminosidade intensa que temos em nosso país. Acho tudo muito natural”.
Médica formada pela FAMERP, neurocirurgiã e especializada em dorologia, Fátima é casada com o médico oncologista José Altino, e não poupa elogios ao marido. “Ele é um homem maravilhoso em todos os sentidos. Somos muito unidos e nos amamos muito. José Altino é um profissional brilhante, mas quando não está trabalhando, ou em seus contínuos estudos em casa, ele faz questão de estar SEM LEGENDAao meu lado e de nossos filhos. Como trabalhamos muito, também tentamos, ao máximo, descansar e nos reestabelecer, principalmente em viagens pelo Brasil e exterior. Temos nossos espíritos muito joviais. Vamos ao Rock-in-Rio, aos desfiles das Escolas de Samba no Rio, assistimos a diversos espetáculos e peças de teatro em São Paulo e não abrimos mão de conhecer o mundo, seja em passeios culturais, românticos, gastronômicos ou radicais, estamos sempre presentes. Na realidade, nunca queremos perder esse sentido da vida. É como um combustível para nos impulsionar a viver com real sentido. Seria péssimo se ficássemos só em casa lamentando a vida ou sendo expectadores da vida alheia”.
Diretora da clínica Dori Me, que une diversos profissionais da área médica, Fátima é enfática ao ser questionada a respeito de como é trabalhar com pacientes que sentem dor: “É um prazer imenso proporcionar o bem a uma pessoa. Não importa a tipologia da dor, ou a patologia, se há possibilidade de alívio, sinto-me realizada. Como disse, certa vez, nesta mesma revista, tudo o que faço com amor não me cansa”. 





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