Atividade física pode curar a depressão
Entre as principais vantagens apontadas está a liberação de hormônios essenciais para o bem-estar
A Universidade de Atlanta, no estado americano da Geógia,
apontou, por meio de pesquisas, que exercícios físicos podem melhorar os
sintomas depressivos, recuperar a capacidade física e a independência dos
pacientes que convivem com doenças crônicas. Isso acontece pois, durante os
exercícios físicos, o organismo libera hormônios essenciais para auxiliar no
tratamento da depressão, como explica o personal trainer José Antonio Pinheiro.
“A endorfina, popularmente conhecida como ‘hormônio da alegria’, é liberada
durante exercícios físicos, promovendo sensação de bem-estar, euforia e alívio
de dores”, completa. Outro hormônio liberado pela atividade física é a
dopamina, quem tem efeito analgésico e tranquilizante.
Segundo José Antonio, não é preciso horas na academia para
obter resultados significativos, apenas de 20 a 40 minutos, duas vezes por
semana, pode melhor muito a saúde do aluno. “Andar, nadar e correr geram
aumento de energia e motivação, diminuem a tensão, raiva e tristeza. A prática
regular de exercícios também melhora o estresse e a qualidade do sono”, diz.
Mas para quem enfrenta a depressão, ir à academia pode não
ser uma tarefa fácil, por isso, outro estímulo, além dos benefícios
fisiológicos, são as pessoas ao redor. De acordo com o personal trainer,
treinar em grupo é ainda mais motivador, uma vez que gera relacionamento entre
os alunos e muita troca de experiências. “Encontramos na atividade física em
grupos, distração e convívio social, somado com o trabalho em equipe”, finaliza
José Antonio.