Celulite: Reaja a esse inimigo


SEM LEGENDA

Artigo | Dermatologia
Dr. João Carlos Pereira
Foto: Xavier Neto


Celulite:
Reaja a esse inimigo


A celulite, ao lado da flacidez, é um verdadeiro pesadelo na vida das mulheres. Em geral, esta é a melhor época do ano para tratar, pois, com a chegada do verão, a tendência é expor mais o corpo. A boa notícia é que a dermatologia pode auxiliar na eliminação ou no controle desse problema. E assim, reduzir o constrangimento, muitas vezes, causado por essa situação inestética. Para tanto, o primeiro passo é identificar o tipo de celulite e depois a(s) causa(s) do problema, pois, a depender dos fatores envolvidos será definida a melhor estratégia de tratamento.

Tipos de celulite

Conhecida popularmente pelo efeito ‘casca de laranja’ que deixa na pele, a celulite se divide em adiposa (células de gordura) que é firme; edematosa, um pouco mais suave, causada pela retenção de líquido; e ainda há a fibrosa, um tanto mais compacta. Todas elas deixam a pele com o tal aspecto de ‘casca de laranja’. Já a flacidez ocorre devido à perda ou ao dano do tecido colágeno, que é responsável pela elasticidade, sustentação e estrutura da pele. É mais comum ser afetada pelo envelhecimento ou pelo dano solar ao longo da vida, uma vez que o colágeno é uma proteína própria do organismo e compõe 90% da pele.

Fatores responsáveis

Hereditariedade: O padrão familiar é responsável pela gênese da celulite, na maioria das mulheres.

Hormônios: Em geral são responsáveis por 70% dos casos. O desequilíbrio dos hormônios, estrógeno e progesterona, interferem no metabolismo das gorduras, na circulação linfática e venosa e na retenção de líquidos.
Sedentarismo: É fator determinante para a instalação da celulite e gordura localizada. Só atividade física muscular consome a energia acumulada na gordura, queimando os depósitos adiposos (gordura).

Alimentação: Se já existe qualquer dos fatores anteriores envolvidos, é imperativo uma organização alimentar. Já para as magras, com gordura localizada, de nada adianta fazer dieta. A solução nesse caso é um tratamento específico e localizado.

Estresse: Tensão, depressão, angústia, ansiedade, falta de descanso e lazer também podem ser as causas da celulite. A solução é uma higiene de vida, organizar o dia a dia, atuar sobre os problemas emocionais e encontrar tempo para cuidar de si.

O que fazer?

Considerando que a celulite, na maioria das vezes, é multifatorial, o seu tratamento também requer uma somatória de esforços e combinações de procedimentos para eliminar esse fantasma.

Drenagem linfática: Facilita o escoamento do líquido intercelular acumulado no subcutâneo. É eficiente para quem tem problemas de TPM, pós-cirúrgico, modelagem corporal, retenção de líquidos, edemas e má circulação.

Subscisão: é um procedimento que atua diretamente nos furinhos no bumbum, comuns na celulite. Por meio de uma agulha laminada, faz-se o descolamento das fibroses, liberando a pele que está deprimida. Esses mesmos furinhos, em alguns casos, podem ser tratados também com preenchimentos da própria gordura, ou com produtos à base de ácido hialurônico, ácido polilático ou hidroxiapatita. 

Tecnologias: Radiofrequência, infravermelho, laser e ultrassom são normalmente usados de forma combinada para atuar amplamente na celulite e na flacidez. Por isso, o “VelaShape III”, que atua com quatro sistemas, é considerado, hoje, a opção mais eficaz para tratar o problema. Ele atua até a camada mais profunda da pele, estimulando a circulação sanguínea, eliminando líquidos retidos, reduzindo a fibrose local e queimando as células gordurosas

Dr. João Carlos Pereira - CRM 40.737 - Clínica Derm - São José do Rio Preto/SP
- Fundador e membro da “Sociedade Brasileira de Laser” - Membro da “SBD, da American Academy of Cosmetic Dermatology & Aesthetic Lasers” - Professor Egresso da “Faculdade de Medicina de Catanduva/SP”