CAMPANHA DE NATAL RIOPRETO SHOPPING 2020
Projeto lança curta-metragem e exposição fotográfica digital com relatos ligados a malha ferroviária
Dr. Paulo Bottura
Toque Feminino
É OURO
|
OUTUBRO ROSA
VIVI SAN MARTINO
FOTOS: MILTON FLÁVIO
No mês da campanha de conscientização e diagnóstico precoce do câncer de mama, duas mulheres falam da luta após a descoberta da doença
Determinação, autoestima e fé. Palavras determinantes na vida das
mulheres que enfrentam o câncer o de mama, considerado um verdadeiro
pesadelo para a maioria delas.
Com diferença de 28 anos, Hellen Cristina da Cruz Hadykian Almeida
e Myrian Teodoro vivenciaram as mesmas sensações, desde a descoberta da doença.
De forma paralela à luta e ao tratamento, os medos, as incertezas e os
desafios, até à superação. Helen tinha apenas 22 anos quando realizou o
autoexame e sentiu um nódulo no seio esquerdo. “Certo dia, após o banho, notei
que havia algo errado. Procurei por um médico mastologista e iniciei os exames,
mas não foi possível ter um laudo exato do que se tratava. Após muita conversa
e explicação do médico, resolvemos, então, retirar o nódulo por meio de uma
intervenção cirúrgica e enviar para análise. Sempre me mantive confiante, mas, 15
dias depois, chegaram os resultados, o que me deixou totalmente perturbada,
pois o tumor era maligno. Fiquei apavorada, com medo, angustiada.
Meu mundo
havia desmoronado naquele momento. Todas as expectativas que eu tinha e todos
os meus sonhos acabaram-se. Afinal eu tinha apenas 22 anos. Meu maior medo era
não poder mais conviver com as pessoas que eu mais amava. Em contrapartida,
escolhi enfrentar o meu maior desafio em relação ao câncer de mama, ou seja, eu
mesma. Sozinha, teria que vencer meus medos, descobrir um mundo onde eu jamais
imaginei fazer parte. Foi então que eu decidi que iria me informar sobre
possíveis tratamentos e ir à luta. Não me permitiria desistir, nem abaixar a
cabeça. Muitas coisas ruins passavam pela minha mente, em meio a todo esse
processo, mas decidi que eu seria mais forte e que meu pensamento seria
positivo o tempo todo. Foi então que o médico me orientou que o tratamento, no
meu caso, seria a mastectomia das mamas, seguidas, possivelmente, de sessões de
radiologia. Durante todo esse processo estive muito em paz comigo mesma,
mantive a mente tranquila e positiva, e como sempre tive muita fé em Deus, ele
foi o meu refúgio o tempo todo. Isso fez toda a diferença. Tive todo amparo dos
médicos, familiares, amigos, mas nada disso adiantaria se eu tivesse perdido a
fé, pois dependia apenas de mim para encarar meus medos, os obstáculos e
vencê-los. Quando entrei na sala de cirurgia para realização da mastectomia,
não sabia ainda o que aconteceria, mas me sentia serena, minha mente e meu
corpo estavam em sintonia. Ali, tive a certeza de que tudo daria certo. Foi a
fase mais difícil, mas Deus ouviu minhas orações e graças a Ele não foi preciso
realizar nenhuma sessão de radioterapia. Enfim, todo aquele pesadelo estava
passando. Hoje já se passaram três anos. Quando olho para trás e vejo tudo o
que passei, sinto orgulho, gratidão e felicidade por estar recuperada. Minha
família e meu namorado, atualmente marido, me deram muito apoio, ficaram do meu
lado e foram essenciais na minha vida. Tive o apoio de muitos amigos também e
isso fez toda a diferença.”Acostumada a consultar, periodicamente, o ginecologista, sempre
acompanhada das filhas, Myrian Teodoro descobriu que estava com câncer de mama em
julho de 2014, depois do pedido de mamografia de seu médico. “Imediatamente fui
encaminhada para um mastologista cirurgião, que me pediu sessões de
quimioterapia. Aí sim, ‘perdi o chão’. Achava que quem fazia quimioterapia já
estava com a doença em estágio avançado. Na época, eu e minhas filhas não
sabíamos quase nada sobre a doença, e como elas estavam sempre presentes, fomos
aprendendo juntas sobre o caso. Foram marcadas várias sessões de quimioterapia,
quatro delas, antes da cirurgia. Apesar de algumas críticas de colegas, acabei
raspando a cabeça antes que os fios começassem a cair, pois acredito que o
impacto ’visual’ da queda dos cabelos nos remete a uma sensação de degradação.
Mas em nenhum momento me senti feia, ou me senti doente. As sessões de
quimioterapia foram tranquilas, porém, a dificuldade maior vem das reações de cada
organismo, que reage a sua maneira. Não consegui fugir das ânsias, das fraquezas,
das tonturas, da falta de paladar e das dores no corpo. Mas não me deixei
abater. Fiz uma dieta alimentar bem controlada para não ter queda de
resistência e imunidade, assim, e consequentemente, mantive-me bem e sem
aparência de uma pessoa debilitada. No dia 5 de dezembro, foi marcada minha
cirurgia, que seria realizada no dia 22 do mesmo mês, em plena semana do Natal.
A princípio, um choque para a minha família. Pelos exames, teria que extrair a
mama esquerda, mas, como já tive um histórico de nódulos na direita, juntamente
com o médico e minhas filhas, resolvi
fazer a mastectomia bilateral total (retirada das duas
mamas) e a reconstrução das mesmas. Senti muito medo da anestesia, mas em
nenhum momento me fiz aquela famosa pergunta: ‘Por que eu?’. Simplesmente,
porque acho que tudo pode acontecer com qualquer um de nós.Encarei como uma
vivência das diversas que a vida nos apresenta, até porque eu estava com um
‘problema’, possível de recuperação e não me sentia doente. Então encarei como
qualquer outra coisa a ser resolvida. Não é nada fácil e nem agradável,
precisava resolver e ‘cortar o mal pela raiz’. O que mudou? Minha fé tornou-se
maior, acho que foi uma puxada de orelha do ‘Cara lá de cima’, mostrando-me que
temos que confiar sempre, pois o pior já passou. Mas, sinceramente, durante
todo esse processo, digo que a minha maior dificuldade foi contar sobre a
doença para os meus pais e meus irmãos. Hoje, eu digo que família igual a minha
não existe neste mundo. Fiquei muito frágil e carente, e eles foram tudo pra
mim. Agradecê-los é pouco, pois em nenhum momento me deixaram só. Os amigos
também foram fundamentais durante todo o período da minha fragilidade, pois
muitos compreenderam a gravidade, não julgaram minhas atitudes e,
principalmente, acolheram-me com elogios, atenção e oração.”
Para lembrar sobre a importância do autoexame e do descobrimento
precoce da doença, no mês de outubro, comemora-se o Outubro Rosa, movimento que
se tornou popularmente conhecido, no mundo inteiro, como prevenção do câncer de
mama. A popularidade da data alcançou, diversos países, de forma elegante e
feminina, unindo povos nessa causa nobre e motivando mulheres de todo o mundo a
procurarem mais informações sobre a doença.
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